Danos do Enchente desse Verão






Sobre enchente

Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos ...

Em áreas rurais ocorre com menos freqüência, pois o solo bem como a vegetação se compromete a fazer a evacuação da água pela sucção da mesma provocando menores prejuízos. Normalmente ocorre com menos força não atingindo consideráveis alturas que provocariam a perda de alimentos armazenados, de máquinas e outros objetos. Já nas áreas urbanas, ocorre com maior freqüência e força trazendo grandes prejuízos. Acontece pela interferência humana deixando assim de ser uma calamidade natural. A interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que com a força das águas são arrastados causando o entupimento dos locais de saída de água.

Como se percebe, as enchentes na maioria das vezes ocorrem como conseqüência da ação humana. Das dificuldades que uma enchente provoca pode-se destacar: O abandono dos lares inundados; A perda de materiais; objetos e móveis inundados ou arrastados pela água; A contaminação da água por produtos tóxicos; A contaminação da água com agentes patológicos que provocam doenças como amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase entre outras.
A contaminação de alimentos pelos mesmos agentes patológicos acima citados.

Além das atividades já citadas que colaboram com as formações de enchentes também devemos nos lembrar que as áreas urbanas são mais propícias à enchentes porque o solo dessas regiões são impedidos pelos asfaltos de absorver a água e também pela falta de vegetação ou pouca vegetação que contribui com a sucção da água.

Para impedir a continuação das enchentes e que inúmeras famílias percam seus patrimônios pode-se construir barragens e reservatórios em áreas de maior risco, bueiros e diques espalhados pela cidade com sua abertura protegida para impedir a entrada de lixos e ainda a conscientização da população para que não deposite lixo nas vias públicas.

Danos por chuvas

São Paulo - Os danos causados pelas chuvas em rodovias que ligam a cidade de São Paulo a outras capitais causa prejuízos aos motoristas de caminhão e encarecem os fretes. Segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista (Sindicam), José Luiz Ribeiro, o aumento de custos em consequência dos trajetos mais longos que precisam ser feitos por causa dos desvios nas estradas são repassados imediatamente ao valor do frete.

Ribeiro estima que os 70 quilômetros (Km) que os motoristas precisam percorrem a mais no trajeto entre São Paulo e Belo Horizonte em função dos desvios na Rodovia Fernão Dias aumentam em R$ 250 o preço de cada frete.

Além de elevar o custo, as rotas alternativas causam problemas para o planejamento das viagens. “ Os veículos têm que sair mais cedo e algumas rodovias têm restrições ao tráfego de caminhões nos fins de semana e feriados.”

Os buracos nas vias também causam impacto no bolso dos caminhoneiros, destacou Ribeiro. Segundo o presidente do Sindicam, com as más condições nas estradas devido aos temporais dos últimos meses, eles tiveram que aumentar os gastos com a manutenção do sistema de suspensão e a compra de pneus para os caminhões.

Para diminuir os riscos de acidente nas rodovias, Ribeiro recomenda aos motoristas que evitem trafegar de madrugada e sob chuva forte. “A chuva mascara os buracos e na madrugada, numa emergência, a pessoa fica isolada.”

Na última sexta-feira (26), a Fernão Dias foi fechada em um trecho em direção à capital mineira depois que um deslizamento de terra danificou a estrutura de um viaduto. A concessionária que administra a rodovia estima que o reparo deverá durar de dois a seis meses.

As rodovias Régis Bittencourt e Dutra, que ligam a capital paulista a Curitiba e ao Rio de Janeiro, respectivamente, também tiveram trechos interditados por conta da chuva e têm desvios.

Ninguém se feriu e cerca de 20 pessoas foram afetadas por alagamentos e destelhamento, sem que tivessem que deixar suas casas.
Pelo menos nove municípios do Rio Grande do Sul foram prejudicados pelas chuvas fortes, granizo e rajadas de ventos que atingiram praticamente todo o Estado durante o fim de semana, especialmente nas regiões Norte, Noroeste e Central.

A chuva começou no sábado (25) e se intensificou na madrugada deste domingo. Em Santa Maria, um desmoronamento na encosta onde fica o suporte de uma linha férrea interrompeu a circulação dos trens desde o início da manhã. Homens da empresa de transporte trabalham no local.

Ninguém se feriu e cerca de 20 pessoas foram afetadas por alagamentos e destelhamento, sem que tivessem que deixar suas casas.

Outros municípios

Além de Santa Maria, mais oito municípios foram atingidos pelo temporal. Mais de 2.400 pessoas foram afetadas em Cerro Largo, Santa Rosa, Erechim, Venâncio Aires, Soledade, Santa Tereza, Ernestina e São Sebastião do Caí.

Na madrugada deste domingo, caminhões carregados com mantimentos, cobertores, colchões, cestas básicas e kits de limpeza foram enviados para as áreas mais críticas.

Em Cerro Largo cerca de 40 famílias tiveram suas casas destelhadas. Em Santa Tereza, as famílias ribeirinhas foram retiradas de suas casas pela Defesa Civil, que teme pelos riscos de cheia. Em alguns locais, o resgate foi feito de barco.

A forte chuva que caiu em Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte na tarde deste sábado deixou moradores de bairros das regiões Oeste e Sul da capital sem energia elétrica. A Cemig faz levantamento para informar ainda na noite deste sábado quais bairros foram afetados e qual será o prazo para restabelecer o fornecimento de energia. Segundo a BHTrans, a chuva afetou o funcionamento de semáforos nas avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado por toda a extensão das avenidas. Equipes da empresa já foram deslocadas para ajudar no controle do trânsito de veículos. Funcionários da Escola Estadual Paulo Diniz Chagas informaram na manhã deste sábado que faltava energia elétrica no bairro Gameleira desde o final da tarde de sexta-feira (17), mas a assessoria da Cemig informou que foram casos isolados e que a situação foi totalmente normalizada na tarde deste sábado.






Letícia Sakihama e Vanessa Tiene O.

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